Secult Ceará debate patrimônio no 13º Encontro Internacional de Direitos Culturais

Secretaria da Cultura do Estado do Ceará

Secult Ceará debate patrimônio no 13º Encontro Internacional de Direitos Culturais
Convidados durante visita ao equipamento Estação das Artes / Foto: Jeny Sousa

Na manhã desta quarta-feira (27), a Secult Ceará marcou presença na 13ª edição do Encontro Internacional de Direitos Culturais. O evento é reconhecido como um espaço de preservação e revitalização do patrimônio cultural. De 25 a 29 de novembro, especialistas, gestores culturais e estudantes trocam ideias e práticas que fortalecem identidades culturais locais e globais.

A atividade aconteceu na Pinacoteca do Ceará e reuniu gestores e técnicos da pasta. Duas mesas redondas foram realizadas durante o encontro. Na oportunidade, a secretária da Cultura, Luisa Cela, apresentou o trabalho realizado pelo Governo do Ceará para que a Chapada do Araripe seja reconhecida em patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Doutor em Direito Comparado pela Universidade de Siena, o professor e pesquisador Pier Luigi Petrillo, abordou o tema “Lobby para os direitos bioculturais: o caso da UNESCO”. A ação desta manhã contou ainda com as participações do coordenador da assessoria jurídica da Secult Ceará, Vitor Studart e do Emanuel Bastos, da Coordenadoria de Patrimônio Cultural e Memória (Copam).

O rico intercâmbio cultural ainda teve participações do professor e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Direito Constitucional da Unifor, Humberto Cunha (que coordena o Encontro), a professora Evrim Ölçer (Turquia), o jurista João Martins Claro (Portugal), Cândice Ballester (Iphan), Cristina Buco (superintendente estadual do Iphan no Ceará) e André Brayner (IBDCult).

“É um momento científico. A ciência vive de perguntas e as respostas coletadas nos darão direcionamentos políticos de como agir”, detalhou o professor Humberto Cunha.

Chapada é patrimônio

Antes das mesas redondas que integraram a programação do Encontro Internacional de Direitos Culturais desta quarta-feira, convidados e conferencistas participaram de visita a espaços culturais da Secult Ceará. Foi um momento de intercâmbios e vivências na Estação das Artes, Kuya – Centro de Design do Ceará, Museu Ferroviário Estação João Felipe e Pinacoteca do Ceará.

A Chapada do Araripe é a primeira “Paisagem Cultural do Ceará” aprovada pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural do Ceará (Coepa). Esta conquista reforça a campanha pelo reconhecimento do território, que abriga sítios naturais, paleontológicos e arqueológicos, como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Secult Ceará debate patrimônio no 13º Encontro Internacional de Direitos Culturais
Pier Luigi Petrillo, Humberto Cunha e Luisa Cela / Foto Jeny Sousa

Segundo a Unesco, o patrimônio imaterial são as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural. O papel da Unesco é promover a identificação, a proteção e a preservação do patrimônio cultural e natural de todo o mundo, considerado especialmente valioso para a humanidade.

O 13º Encontro Internacional de Direitos Culturais é uma realização do Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional da Unifor, por meio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Direitos Culturais, com o apoio do Instituto Brasileiro de Direitos Culturais (IBDCult), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidade de Lisboa. O evento conta com patrocínio do Governo do Estado do Ceará por meio da Secult Ceará.

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