Influenciadora com milhões de seguidores é assassinada pelo ex com cinto de segurança após histórico de brigas

Influenciadora Beatriz Miranda (1,4M seguidores) é morta pelo ex com cinto. Relação conturbada e agressões precederam o feminicídio.

Beatriz dos Anjos Miranda, de 24 anos, morta enforcada com o cinto de 
segurança pelo ex, era produtora de conteúdo com mais de 1 milhão de 
seguidores nas redes sociais. — Foto: Instagram/ Reprodução
Beatriz dos Anjos Miranda, de 24 anos, morta enforcada com o cinto de segurança pelo ex, era produtora de conteúdo com mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais. — Foto: Instagram/ Reprodução

A influenciadora Beatriz Miranda, que possuía 1,4 milhão de seguidores nas redes sociais, foi brutalmente assassinada pelo ex-namorado, Lício, que a sufocou utilizando o cinto de segurança do carro. O crime ocorreu em Maracanaú e o corpo da jovem foi encontrado com sinais de violência em um veículo com princípio de incêndio. Lício confessou o feminicídio, alegando ter agido por impulso após se sentir ameaçado pela vítima.

A relação entre Beatriz e Lício era marcada por um histórico de agressões mútuas e brigas constantes, motivadas por ciúmes. Dias antes do crime, o casal havia protagonizado uma discussão acalorada que foi exposta nas redes sociais, culminando em agressões físicas e um boletim de ocorrência registrado pelo ex-namorado. O pai de Beatriz confirmou a turbulência do relacionamento e o conhecimento de agressões anteriores sofridas pela filha.

O sepultamento de Beatriz Miranda ocorreu em Morada Nova, com a presença de centenas de familiares e amigos que realizaram um cortejo pedindo justiça. A influenciadora deixa duas filhas pequenas, de 7 e 1 ano, de um relacionamento anterior. Seu pai expressou profunda tristeza e clamou por justiça diante da perda precoce da filha.

Lício foi preso em flagrante e autuado por feminicídio. Ele já possuía antecedentes criminais. Em seu depoimento, detalhou como cometeu o crime, sufocando Beatriz no carro e, posteriormente, tentando incendiar o veículo. A defesa do acusado não foi localizada. O caso choca pela violência e expõe, mais uma vez, a trágica realidade do feminicídio e a importância de romper ciclos de violência doméstica.

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