Nesta segunda-feira (25), aconteceu ação de reflorestamento da Mata Ciliar na nascente do Riacho Ipuçaba, localizada no Sítio São Paulo, no município de Ipu, localizada dentro da poligonal da Unidade de Conservação (UC) estadual, Área de Proteção Ambiental (APA) da Bica do Ipu. A atividade foi promovida pela Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (SEMA) por meio da gestão da UC. Entende-se por Mata Ciliar, a vegetação florestal que recobre as margens dos rios e suas nascentes e acompanha os rios de médio e grande porte.

De acordo com o gestor da APA, Danilo Soares Melo, a ação, mais do que um compromisso da gestão da unidade de conservação, tem como objetivo educar, conscientizar, proteger e promover ações de educação ambiental continuada nas áreas protegidas sob a gestão da Sema. Ele alerta que é preciso atenção para com o reflorestamento, principalmente nas nascentes, margens de rios e áreas degradadas. “Sem a proteção oferecida pelas matas ciliares, os rios e nascentes ficam vulneráveis à escassez de água ou ressecamento dos olhos d’água, erosão e assoreamento”, alerta Danilo.

É preciso atenção para com o reflorestamento, principalmente nas nascentes, margens e áreas degradadas. Sem a proteção oferecida pelas matas ciliares, os rios e nascentes ficam vulneráveis à escassez de água ou ressecamento dos olhos d’água, erosão e assoreamento. Contudo, estamos passando por uma grande crise climática e precisamos unir as forças, escolas, a população em geral, para fortalecer e proteger nossos biomas, diz o gestor Danilo S. Melo.

Durante a ação que contou com a participação de 45 alunos e alunas do 3° ano, do Curso Técnico em Agronegócio, da Escola Profissionalizante Antônio Tarcísio Aragão, foram realizadas ações de educação ambiental, doação de mudas nativas e trilha ecológica. Também participaram das atividades, a coordenadora Priscilla Sillva e a professora Fabiana Nobre.

Curiosidades

A queda d’água do Riacho Ipuçaba é a famosa “Bica do Ipu”, que se precipita de uma altura de 130 metros formando um lindo “véu de noiva”. A região tem vegetação típica da Mata Atlântica e é abundante em espécies como ipê, buriti, babaçu, ingazeiras, jatobá e bromélias.

A expressão Mata Ciliar surgiu da comparação entre a proteção dos cílios aos olhos e o papel protetor das matas em relação aos corpos d’água. Trata-se de uma mata que possui fundamental papel na manutenção dos mananciais, pois protege as margens, evitando erosões, inundações, desmoronamentos e outros problemas; pois as matas ciliares “filtram” o ambiente ao redor dos corpos d’água, evitando ou diminuindo a presença de sedimentos trazidos com a água das chuvas e a poluição de resíduos.